🥸 À mulher de César não basta ser séria

Ontem foi publicado o índice de perceção a corrupção de 2021 colocando Portugal no 32º lugar além disso desde 2012 que não tem havido 📉 evolução significativa. Que custos isto representa para ti e que 🛣️ caminhos são urgentes trilhar?

Ontem foi publicado o índice de perceção a corrupção de 2021 colocando Portugal no 32º lugar. Em 2019 o país ocupava a mesma posição o que quer dizer que não houve qualquer evolução sobre este tema pelo que é percebido pelas pessoas.

Este estudo é publicado anualmente pela Transparência Internacional que sublinha que os dados deste ano “aponta falhas no combate à corrupção em Portugal, nomeadamente na Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, por deixar de fora do seu âmbito os gabinetes dos principais órgãos políticos e de todos os órgãos de soberania e, também, o Banco de Portugal.” Ainda segundo esta instituição tem sido praticamente ignorada a questão da corrupção política.

Mas a cereja no topo de bolo é que desde 2012 que não se registam evoluções significativas neste índice, apenas variações anuais mínimas.

A corrupção tem um efeito pernicioso na nossa sociedade, uma vez que mina a credibilidade das instituições, mas também é um imposto escondido para viver em Portugal.

Aliás, se nos socorrermos de outro estudo da Transparência Internacional verificamos que 3% dos portugueses já pagou um suborno para aceder a serviços públicos, e 48% usou uma “cunha”.

No entanto mais de 80% dos Portugueses acreditam que os cidadãos podem fazer a diferença no combate à corrupção. Para isso é necessário, por exemplo, uma clara divisão entre o poder político e a máquina do estado para não termos mais casos como a nomeação do atual governador do Banco de Portugal - Mário Centeno.

Temos muito por onde começar e tudo passa por instituir regras que impeçam as portas giratórias e uma maior transparência dos diversos poderes, incluindo o poder autárquico onde é prática comum um sem número de acumulações dos responsáveis políticos com cargos em empresas municipais e associações com que se relacionam.

Delia Ferreira Rubio - “A indiferença das pessoas é o melhor terreno fértil para que a corrupção cresça”.

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