A última Coca Cola do deserto

Ontem foi publicado o índice de perceção a corrupção de 2021 colocando Portugal no 32º lugar além disso desde 2012 que não tem havido 📉 evolução significativa. Que custos isto representa para ti e que 🛣️ caminhos são urgentes trilhar? Ontem foi publicado o índice de perceção a corrupção de 2021 colocando Portugal no 32º lugar. Em 2019 o país ocupava a mesma posição o que quer dizer que não houve qualquer evolução sobre este tema pelo que é percebido pelas pessoas. Este estudo é publicado anualmente pela Transparência Internacional que sublinha que os dados deste ano “aponta falhas no combate à corrupção em Portugal, nomeadamente na Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, por deixar de fora do seu âmbito os gabinetes dos principais órgãos políticos e de todos os órgãos de soberania e, também, o Banco de Portugal.” Ainda segundo esta instituição tem sido praticamente ignorada a questão da corrupção política. Mas a cereja no topo de bolo é que desde 2012 que não se registam evol

Somos dos estados da união europeia com o 🏅 maior número de escalões relativo ao 🧾 imposto sobre o rendimento. Quais as consequências para ti de um excesso de progressividade? Que alternativas? O Instituto Mais Liberdade publicou esta semana um quadro que resume o desequilíbrio em que vivemos como sociedade. Segundo o instituto 5% dos agregados familiares representam 30% do IRS liquidado e 27% representam menos de 1%. Este facto é assente no princípio de que quem tem menores rendimentos deve pagar menos imposto, e quem tem mais deverá contribuir mais. O racional é que quem mais pode, mais deve contribuir para redistribuir por quem tem mais dificuldades. No entanto é falso que quem mais precisa ficará com perspetivas de vida melhores por haver essa redistribuição. Esta situação é bem ilustrada por quem começa a sua vida ativa e se depara com anos de condições precárias e salários baixos, adiando cada vez mais escolhas básicas como a de ter filhos. Se olharmos para o que tem sido f

Esta semana foi apresentado o 📖 relatório “Portugal, Balanço Social 2021: Um retrato do país e de um ano de pandemia”, da Nova School of Business & Economics, que apresenta uma conclusão 😱 assustadora. Esta semana foi apresentado o relatório “Portugal, Balanço Social 2021: Um retrato do país e de um ano de pandemia”, da Nova School of Business & Economics, que apresenta uma conclusão assustadora. Basicamente diz que as alunas e alunos atualmente no ensino básico, apresentam um maior risco de pobreza. O relatório comparou o resultado das provas de aferição do segundo ano de escolaridade de 2021 com os anos de 2018 e 2019. Em resumo, o que a equipa que produziu este documento conclui, é que durante a pandemia as crianças que frequentam o ensino básico, não apresentam as competências necessárias fruto do ensino remoto e algumas por nem a isso terem acesso. Segundo os autores do estudo, as competências desenvolvidas durante o ensino básico são essenciais para o sucesso dos jo

Com o aproximar da data das eleições e no frenesim mediático dos debates existem temas que não estão a ser discutidos com a 🤔 profundidade devida. Falo do tema da transição ⚡️ energética que está a ter e continuará a ter influência na nossa vida pelo menos nos próximos 8 anos. Para além de chavões como apostar nas energias renováveis e incentivos à transição que dificilmente alguém poderá ser contra, continuamos a não informar as pessoas sobre os principais constrangimentos e desafios que estão à nossa frente. No passado dia 9 de janeiro foi convidado do programa “Conversa Capital” da Antena 1 o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, Pedro Amaral Jorge. Se tiveres interesse em aprofundar o tema aconselho vivamente a reveres o programa na integra em formato podcast . Basicamente é explicado que a escalada do preço da energia elétrica não provém das energias renováveis, mas sim do uso de combustíveis fosseis necessários para os períodos em que não existe produçã

Temos assistido a inúmeros debates entre as várias forças políticas e tem se tornado cada vez mais claro as duas 👓 visões que estão em jogo para o futuro do nosso país. Vem daí perceber que caminhos te 🎁 apresentam. Temos assistido a inúmeros debates entre as várias forças políticas e tem se tornado cada vez mais claro as duas visões que estão em jogo para o futuro do nosso país. Os objetivos que todos têm expressado é grosso modo o mesmo, melhores serviços de saúde, maior rendimento para as pessoas, melhor educação, uma justiça mais célere e afins... No entanto não podemos parar a nossa análise apenas pelos objetivos. Faze-lo é aderir a populismos ou extremismos que apresentam casos limite para justificar soluções que beneficiariam apenas franjas da população, nomeadamente aqueles que as defendem. Temos vários exemplos espalhados pelo mundo e das suas consequências, desde a Venezuela passando pela Hungria. O principal é qual o caminho que mais depressa e com menores custos nos

Com menos de 20 dias para as 🗳️ eleições e andamos com regras e sistemas arcaicos a tentar garantir o direito ao voto para todos. Para além disso continuamos a desbaratar recursos de vacinação abrindo 🪠 exceções para não se sabe bem o quê! Recentemente tem sido tema a votação por parte de pessoas confinadas. Muitas soluções foram aventadas para o ar, mas grande parte bate na trave quando começamos a pensar nas restrições logísticas da coisa.   Se não vejamos, foram sugeridas várias soluções que passavam por duplicar as mesas de voto criando circuitos independentes, mesas em drive-thru e um sem número de combinações. No entanto todas estas soluções esbarram num facto difícil de mudar que é os cadernos eleitorais serem físicos (em papel) e como não se controla quem está isolado ou não, é praticamente impossível garantir que uma pessoa vota apenas uma vez. Nestas soluções os cadernos eleitorais teriam de estar duplicados nas mesas de voto para confinados, sendo possível a uma pessoa