🧒 Os alunos de hoje são os pobres de amanhã
Esta semana foi apresentado o 📖 relatório “Portugal, Balanço Social 2021: Um retrato do país e de um ano de pandemia”, da Nova School of Business & Economics, que apresenta uma conclusão 😱 assustadora.
Esta semana foi apresentado o relatório “Portugal, Balanço
Social 2021: Um retrato do país e de um ano de pandemia”, da Nova School of
Business & Economics, que apresenta uma conclusão assustadora. Basicamente
diz que as alunas e alunos atualmente no ensino básico, apresentam um maior
risco de pobreza. O relatório comparou o resultado das provas de aferição do
segundo ano de escolaridade de 2021 com os anos de 2018 e 2019.
Em resumo, o que a equipa que produziu este documento conclui,
é que durante a pandemia as crianças que frequentam o ensino básico, não
apresentam as competências necessárias fruto do ensino remoto e algumas por nem
a isso terem acesso.
Segundo os autores do estudo, as competências desenvolvidas
durante o ensino básico são essenciais para o sucesso dos jovens no ensino
universitário e no próprio mercado de trabalho, o que torna a conclusão demolidora
para as aspirações futuras dos alunos e do país por inerência.
Como já aqui falei, mais importante que uma transição formal
de ciclo de ensino, que tem sido a marca deste governo, o desenvolvimento de
competências ao longo da vida educativa dos alunos é que garante a sua
qualificação e preparação para o mercado de trabalho. Em resumo, os portugueses
criam riqueza pelo que sabem e não pelo número de canudos que possuem.
Por isso é essencial colocar em prática um plano de
recuperação de aprendizagens que promovam a aquisição das competências. Não
meros exercícios de palmadinhas nas costas para massajar egos e transições
formais de ciclo de ensino para ter uma mais baixa retenção de alunos.
É essencial que as novas gerações saibam aprender, refletir
e fazer, sendo necessário para isso o esforço das escolas, pais e sociedade no
geral, através de programas de tutoria formais e através de voluntários da
sociedade civil. Este tipo de programas são comuns em nações com problemas
semelhantes de desenvolvimento de competências básicas tendo bastante sucesso.
Não temos muito tempo, mas ainda vamos a tempo.
Pietro Aretino - “Não
se ensina demais o que nunca se aprende o suficiente.”
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