💸 Ilusões e realidade
Dia 26 de Setembro são as 🗳️ eleições autárquicas e como tal somos bombardeados com todo o tipo de promessas. No entanto quantas destas promessas são ilusões que mais cedo ao mais tarde terão de se confrontar com a realidade? Neste episódio irei falar de como separar a 🎉 propaganda dos 💡 factos. Este episódio foi baseado no artigo de opinião que escrevi para o site Cascais Liberal.
Estamos a 18 dias das eleições autárquicas e como não deixa
de ser hábito temos o infindável rol de promessas eleitorais. Podemos dizer que
a grande maioria segue uma regra que é quem promete mais, quem dá mais.
“Damo! Damos! Damos!” mas ninguém fala do essencial que é
como tornamos a despesa dos municípios sustentável garantindo retorno sobre o
investimento feito. Caso contrário o que as forças políticas que vão a eleições
estão a dizer aos eleitores é que descobriram a árvore das patacas. Já sabemos
como esse filme acaba! Pelo menos três vezes na nossa história mais recente
tivemos de pedir intervenção externa e passar por uma exigente dieta.
No caso do município de Cascais a despesa corrente per
capita nos últimos 8 anos (até 2019) do atual executivo cresceu 35% enquanto o
nosso PIB per capita subiu no mesmo período 25%.
Convém relembrar que despesa corrente é composta por
despesas com pessoal, prestações sociais, subsídios, juros etc. Ou seja, é toda
a despesa que depois de criada tem a tendência para se prolongar durante vários
anos.
Voltando ao caso de Cascais, o município decidiu gastar mais
10% do que a riqueza gerada por cada pessoa em despesa que irá ficar durante
anos. Poderá a pessoa mais atenta dizer que isso tem que ver com a
transferência de competências do estado central para os municípios, mas isso
apenas explica metade dessa diferença.
Enquanto continuarmos a colocar no estado local cada vez
mais despesa corrente, que está acima da riqueza gerada pelo país, temos de
perguntar onde estamos a ir buscar o dinheiro para o fazer.
E aqui, temos visto que é de duas formas, ou pela via do
endividamento ou pelo acréscimo ou manutenção de impostos altos sobre as
pessoas e empresas. Enquanto que relativamente à dívida, ao nível municipal
houve de facto um esforço para a controlar, o mesmo não se passa com o nível de
impostos.
E assim, em vez do estado funcionar como facilitador da
economia, estamos cada vez mais a aumentar a sua intervenção e a diminuir o
espaço para as pessoas e empresas prosperarem, uma vez que são cada vez mais
esmagadas por impostos, colocando em causa a real capacidade de nós enquanto
sociedade gerar riqueza.
Nestas eleições, tal como nas últimas, vendem-te ilusões,
mas cabe-te a ti confrontar as propostas com a realidade!
Citação de Winston Churchill primeiro-ministro
do Reino Unido durante a Segunda Guerra mundial - “Uma nação tentar prosperar
através da tributação, é como um homem sentado num balde que tenta levantá-lo
pela pega.”
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