😷 A atual evolução dos casos covid em Portugal

Com o aproximar do 🎄 Natal surgem novamente os rumores de uma nova vaga que irá obrigar a novo conjunto de medidas restritivas das nossas 🗽 liberdades. Já estamos há pelo menos dois anos nesta situação e aparentemente o estado em nada aprendeu com os falhanços do passado, continuando a tomar as mesmas medidas e esperando resultados diferentes. Neste episódio irei falar do que é realmente urgente melhorar na gestão da saúde pública.

Com os casos de covid a subir por toda a europa inclusive Portugal voltámos ao saudoso show de ameaças de restrições às liberdades individuais, como o uso obrigatório de máscara e outras medidas que irão com certeza colocar em causa o ganha-pão das pessoas.

Passam nos meios de comunicação social inúmeros peritos com o título de especialista que podem ser muito bons no seu campo, mas que não se revê nenhuma relevância em saúde pública ou virologia. Onde estão os verdadeiros especialista que publicam artigos sobre os temas em publicações internacionais e dedicam a sua vida ao estudo destes problemas? Somos bombardeados por médicos e professores de todo o género que pelos vistos passam o dia a receitar brufene ou a ensinar anatomia, mas sem qualquer relevância para o problema com que nos defrontamos. Basta parar uns minutos e olhar para os dados oficiais de mortes e internamentos para tirar a conclusão de que continuamos longe do ocorrido no ano passado por volta desta altura.

Então o que explica este frenesim?

A própria organização do estado continua a recompensar o funcionamento de uma máquina cega sem haver um responsável científico e técnico por definir o plano de ataque a esta situação. A responsabilidade é diluída pela máquina burocrática estatal para garantir que se houver más decisões elas são atribuídas à população ou então como algo que não foi possível prever. O que conta é garantir a total desresponsabilização das decisões tomadas.

Se compararmos a eficiência com que foi conduzido o processo de vacinação assim que um responsável adequado e competente foi nomeado, com a forma como o estado gere a resposta ao covid não se entende como os mesmos princípios não são seguidos. Além disso, não se entende como continuamos a conduzir as nossas decisões por um conjunto de indicadores que não leva em conta a vacinação.

Ainda me recordo durante a última vaga do Inverno anterior, quando esta estava a terminar, que houve uma proposta de se alterar os indicadores para melhor modelar o comportamento do vírus tendo em conta a vacinação, substituindo a análise de incidência vs ritmo de transmissão ao que o primeiro-ministro veio dizer que não havia necessidade. Só se pode compreender este comportamento por parte do governo como uma forma de garantir que se consegue continuar a jogar com o medo da população com as eleições já à vista.

Citação de Miguel Torga, escritor português do século XX - “O mal de quem apaga as estrelas é não se lembrar de que não é com candeias que se ilumina a vida.”

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