đ”đ« Confundir exigĂȘncia com excelĂȘncia
Esta semana o deputado do ✊ PS, PorfĂrio Silva, publicou um artigo no jornal Observador onde confunde excelĂȘncia com exigĂȘncia formal na đ« educação. Fica assim patente porque Ă© que a educação em Portugal tem resvalado com o passar dos anos!
Esta semana o deputado do PS, PorfĂrio Silva, publicou um
artigo no jornal Observador onde defende que a escola pĂșblica Ă© essencial para os
portugueses, uma vez que o governo do PS conseguiu reduzir a abandono escolar
precoce, as taxas de retenção e desistĂȘncia no ensino bĂĄsico e aumentaram as
conclusÔes do ensino secundårio.
Ora isto Ă© o mesmo que confundir o caminho com o destino. Se
Ă© verdade que houve uma menor taxa de desistĂȘncia, tambĂ©m Ă© verdade que
Portugal pela primeira vez em vĂĄrios anos, estĂĄ a apresentar resultados piores
que anteriormente nos programas de avaliação internacional como o Programme for
International Student Assessment (também conhecido por PISA). Além disso, a
média do exame de matemåtica do nono ano realizado pela Sociedade Portuguesa de
MatemĂĄtica em cerca de 70 escolas foi de 38%. Eu repito 38%!
O que realmente interessa a qualquer paĂs, para garantir o
incremento da qualidade de vida das suas pessoas, Ă© a riqueza gerada e o
que contribui para isso Ă© a excelĂȘncia dos seus profissionais, nĂŁo o nĂșmero de
canudos que apresentam. Embora como jĂĄ vimos, no PS os dois sĂŁo sinĂłnimos,
havendo mesmo quem obtenha graus académicos durante os fins de semana.
Ă desonesto e demagĂłgico confundir a exigĂȘncia de passagem
de ano com a excelĂȘncia acadĂ©mica. Esta Ășltima tĂŁo necessĂĄria para percebemos
que mĂ©todos de ensino melhores resultados obtĂȘm.
Com os resultados acadĂ©micos em declĂnio Ă© isso mesmo que o
atual governo estĂĄ a fazer, a diminuir a excelĂȘncia necessĂĄria no nosso
ensino para privilegiar uma exigĂȘncia formal que nada adiciona para nos preparar
para os desafios que enfrentamos hoje.
No entanto existe uma alternativa a este caminho estatista
de quem tudo quer definir por nĂłs. Esse caminho passa por dar a liberdade de
escolha Ă s pessoas relativamente ao estabelecimento de ensino que querem
frequentar, dar autonomia para as escolas definirem o seu projeto educativo
e definir de forma concreta quais os objetivos de excelĂȘncia a atingir.
Até isso acontecer continuaremos a confundir a beira da estrada, com a estrada
da beira.
Mark Twain - “O homem
que nĂŁo lĂȘ nĂŁo tem mais mĂ©rito que o homem que nĂŁo sabe ler.”
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