✈️ Mundos alternativos e oportunidades perdidas

3.500 milhões de euros é a 🧾 conta total que temos de pagar para a TAP e Efacec. Mas afinal será esse o único destino que poderíamos ter dado ao nosso 💰 dinheiro?

Como se o governo nos quisesse presentear antecipadamente ficámos a saber que para além da injeção de um total de 3.200 milhões de euros na TAP, o processo de privatização para Efacec poderá potencialmente custar aos contribuintes 300 milhões de euros. Apenas estes dois “investimentos” contabilizam 3.500 milhões de euros.

Mas perguntam vocês em que mais este dinheiro poderia ser mais bem utilizado? Deixo aqui algumas ideias.

Desde garantir um maior investimento na saúde, onde ainda no dia de Natal soubemos que mais uma equipa de urgência apresentou a sua demissão, neste caso referente ao Hospital da Póvoa de Varzim. Passando pela educação onde continuamos à espera dos tais computadores para a escola online.

Ou se quisermos aplicar uma dessas famigeradas e horripilantes medidas liberais de baixar os impostos aplicando uma taxa única de IRS devolvendo igual montante aos contribuintes.

Se quisermos ainda, imaginem se comprássemos com esse dinheiro ações da Google no ano passado? Teríamos consigo ganhar cerca de 143 euros por cada habitante português.

Se quisermos ser ainda mais especulativos, se comprássemos bitcoins há um ano com esse valor teríamos conseguido ganhar cerca de 150 euros por cada habitante português

Mas não, o governo continua a achar que se justifica investir tal maná monetário na TAP com a vaga justificação de ser uma empresa estratégica com um peso indireto na economia muito grande.

Como escreve Carlos Guimarães Pinto e André Pinção Lucas no seu livro “Milhões a Voar”, o peso indireto na economia da TAP, medido através de compras a fornecedores portugueses, quando retiramos a aquisição de combustíveis e outros custos facilmente substituíveis, é apenas de 500 milhões de euros.

Cada vez mais o atual governo se parece mais com aquele tio que na ceia de Natal insiste em justificar tudo usando generalidades, mudando ao gosto da pergunta que lhe fazem.

Deixo-te agora com esta afirmação de Aristóteles - “No fundo de um buraco ou de um poço, acontece descobrir-se as estrelas.”

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