🎅 Natal e magia eleitoral

É natal, é natal e nem a política fica imune ao espirito 🎅 natalício. Ou será do aproximar das eleições!? Venham daí ver o que o pai natal nos reserva no 👞 sapatinho da nação.

O Natal é uma data mágica, mas parece que mais mágica é a data de 30 de janeiro. Existe magia em todo o lado devido ao aproximar da data das eleições.

Na função pública avança-se com aumentos sem orçamento, e com mais promessas de ajustes para quem ganha menos, mas só depois das eleições.

Nos transportes a promessa de mais injeção de capital, numa empresa de aviação que já provou não ter um plano de restruturação viável, nem o governo ter plano de saída.

Na indústria uma empresa de nome Efacec com mais promessas de garantias estatais a suportar empréstimos para entre outras coisas assegurar salários.

No nosso dia a dia mais um menu complexo de regras para entreter aqueles que gostam de um bom desafio de memorização de regras discricionárias. Desde a típica regra de mostrar certificados de vacinação nuns casos, mas não noutros, ao põem máscara, tira máscara na hora que o governo quiser.

Na política aparecem os cartazes coloridos com promessas de fazer tremer sistemas depois de dois anos em que esse partido demonstrou ter opiniões tão seguras como a gelatina dos anúncios. Sempre a tremer!

Nos salários aumenta-se o salário mínimo, mas o estado apoia sectores empresariais para suportar o incremento independentemente se tem racional económico.

Na saúde promete-se mais médicos e enfermeiros, entretanto crescem as listas de espera e adiam-se diagnósticos de doenças graves.

Na justiça prende-se um foragido de pijama que se deixou fugir, enquanto para tirar uma certidão é preciso passar a quadra natalícia à porta de uma conservatória à espera de senha.

Nas relações internacionais assobia-se para o lado quando um dos nossos principais parceiros comerciais violam sistematicamente direitos humanos.

Por fim um ministro passageiro de manhã e exonerado à tarde tudo em nome de manter mais um passageiro no comando do governo.

Fernando Pessoa - “As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”


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